sexta-feira, 27 de março de 2009

Eu escrevendo

Só rende-me algumas cantadas

Algo que me faz solto

Mas logo me dói

Nada mais do que simples elogios

 

Tá aí pra todo mundo ver

Por mais que eu não queira, já saiu de mim.

Escrevo porque não tem jeito

Feito tonto falo das minhas náuseas

 

Falo do que e dói e me tira a graça

Grito e faço galhofa

Farofa também faz parte do meu itinerário

Escrevo com as lágrimas pela beleza e pela feiúra da vida

 

Não sei se sou o que escrevo.

Me vejo dizendo sandices,

Um pouco de caretice.

Um palhaço vive de felicidades.

 

Na verdade me emociono com o patético,

Com a vida que me cerca e me convida,

Comas as pessoas que estão em mim,

Com o colorido do vestido da moça bonita que passa...

 

Escrevo o que vejo com gozo

Entojo, delícia e loucura.

Descrevo o dia, as pessoas e a dúvida

A certeza é que vou, passo e me envolvo

 

 

Um comentário:

  1. Doces sandices!
    Não se vc é exatamente o que escreve, mas
    seu texto me faz lembrar muito um amigo meu
    muito conhecido por Ébano.

    Seus textos te traduzem, Dudu.
    Estarei sempre por aqui.

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